sábado, 25 de julho de 2009


























À beira do caminho

Que saudade me deu daquela que não pude ser
Do que sonhei e logo depois de lado deixei

Saudade dos sonhos infantes
Dos dias errantes

Falta senti
Dos sonhos perdidos

Das migalhas que me permiti
Por medo de errar

Meu peito doeu
Quando ao fechar os olhos

Enxerguei meus sonhos extraviados
Desejos esquecidos

Agora postos ali
Num cantinho

Abandonados à beira do caminho
Ao lado dos passos dados na direção errada

Saudades senti
Daquela que não fui

Mas que desejei
E muito!


Ana Paula Almeida
25-07-2009

5 comentários:

M.C.L.M disse...

Ana, ainda sobre Cecília lhe digo:

"É preciso não dizer nada,
a porta abeta
a lágrima
o sonho
a ilusão
a vida
a morte
um chão de ferro
a dor
a saudade
ainda que se precise da eternidade
para esquecer..."

beijos querida!!
tu é muito bem vinda em meu blog!

Márcia Magalhães

disse...

Lindo, como todos os outros poemas. Esse diz muito de mim, dos meus anseios... parabéns...

Elissa Mattos disse...

Que lindo, Ana...

Anônimo disse...

gostei da imagem!

Anônimo disse...

EM ESTE POEMA ME FEZ DO ONTEM O QUE FUI PARA SEMPRE...MAGICO

PEDROSA