domingo, 25 de abril de 2010



Mar de dentro


Palavras miúdas
Intimidade ociosa
Conhecedora de nadezas
[nada sei,só quero ser,só o ser]

Assim me encontro
[Inverso, in verso, em versos]
Quando o baile termina
A fantasia me cansa

Caio em mim
Queda livre
Despenco sem jeito

O cardíaco acelera
Já havia a espera
Desse momento sublime


Me encontro em mim
Ah, deliciosamente me acompanho
Inteira, intensa, verdadeira


A madrugada cessa
O sol me apressa
E quase não retorno

Um dia não volto
Permaneço, enlouqueço
Bem dentro de mim


Será assim, partida sem volta
Mergulho dentro, sem resgate
Nadando no meu ser
[mar de dentro]

Não voltarei, vocês vão ver!


Ana Paula Almeida

5 comentários:

Cynthia disse...

Parabéns amiga... Sempre sucesso... Essa menina vai longe!
Bjus!
Cy ;)

brincator palhaço pequi disse...

tentas coisa entre-palavras tem ser em cada uma ,se revela os escoderijo do seu iluminado poema...quando tem coisas seu blog vou como menino em busca de brinquedos

marloso pedrosa

Didi Ribeiro disse...

Simplismente Lindo! Adorei, parabéns.

M.C.L.M disse...

Lindo poema, parabéns!!

aproveito para convidá-la para participar do lançamento de meu primeiro livro de poesias na BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO EM SÃO PAULO, dia 14.08.2010 a partir das 19:30hs. Meu blog contribuiu e muito para minha decisão em publicar o livro, espero vê-la lá...

bj.

Anônimo disse...

Como é bom ti ler sempre seu mar de dentro me faz ser sempre o mar de fora para dentr... a primeira vez...posso ler milhoes de vezes e sempre sera novo este poema

pedrosa