Teu silêncio me sufoca
Teu silêncio me apavora
Não sei se vou embora
Não sei se faço “hora”
Teu silêncio me angustia
Teu silêncio me enfastia
Me tira a alegria
Deixa nublado meu dia
Teu silêncio é assim,
Um desespero sem fim
Meu sorriso desaparece
Minha alma desfalece
E antes que eu comece a minha prece
Eu desapareço
Sumo sem deixar endereço
Pois sei que não mereço
Teu silêncio covarde
Teu semblante egoísta
Não me peça para compartilhar
Desse momento
De puro desalento
Deixo contigo tuas ações
Tuas lamentações
Insinuações patéticas
Teu silêncio, meu caro,
É agora só teu!
Ana Paula Almeida
sábado, 30 de agosto de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Arquivo do blog
-
▼
2008
(40)
-
▼
agosto
(32)
- Teus olhos
- Lembretes
- Desalento
- Retrospectiva
- Partida
- Dessa vida quero pouco
- Agradável como o vento ( ao primata)
- E agora?
- Sentimentalidades
- Sabe amor,
- Nova amiga de infância (a querida amiga Adriana)
- Escoderijo
- Anseio
- Adorável Estranho
- Versos vagos
- Sem saber
- Reminiscências
- Partida
- Medíocre
- Indagações (aos que não são desse tempo)
- Falsa alegria
- Então é natal
- Angústia
- Seqüestro
- Quase nada
- Pouco
- Para falar de você
- Permita-me
- Herança (a minha filha Vívian)Desejo, minha florQu...
- Em dias assim...
- Auto-retrato (2006)
- Reminiscências
-
▼
agosto
(32)
Nenhum comentário:
Postar um comentário