domingo, 31 de agosto de 2008

Desalento


Minha alma desfalece
Ainda que talvez precocemente
Desisto de ti,
meu amor impossível
Possível ser sentido, já vivido...

Impossível amar-te mais
Meu pranto é sutil
O céu não me parece mais anil
Minhas nuvens de algodão perderam-se
Em meio ás minhas ilusões


Te trouxe, te criei, amor perfeito
Agora te levo
Despeço-me com pesar
E a consciência
De que irei agradar


Agradar meu mundo real
Desapontar meu coração
Que lamenta tua partida
Abandonado, decepcionado...


Triste é ficar sem ti
O coração fica apertado
Meu peito enciumado
Sofre calado
A dor de um amor que se perde


Nas impossibilidades dos princípios
Da ética, dos bons costumes
Da moral, da infelicidade de ser
‘Politicamente correto”

Fico pensativa, divagante
Perdida com tua falta
A lacuna que há em meu peito
O vazio, é seu lugar!

E as lágrimas que choro
Ninguém as vê cair dentro de mim
Calma, calada, branca e fria
Desfaleço solitária...

A dor de um amor que inquiri
Sem responsabilidade
Sem falsidade
Com toda franqueza e fragilidade

Com a inocência de uma criança
Amor singelo
Sentimento belo
Nunca experimentado antes

Paixão é vida!
Nesse momento, morro...


Ana Paula Almeida27/11/06 11h25

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